Hoje
tem procissão! Ao som dos dobrados, valsas, cantos e hinos, enebriados
de santa vaidade, com seus uniformes lavados com sabão de cocô, os
integrantes da banda munical "Manoel Fabiano", descem patamar a baixo,
tocando antes com a alma que com isntrumentos: "Glorioso São Gonçalo,
rogai por nois".
Chamando à prece todos os que ainda sabem crer, tocam-se os sinos plangentes do alto da torre e, ecoa um som já imortalizado em nossos corações, toca a alma, remete ao passado, projeta os olhos para o futuro, semeia-se esperança!
1º de Janeiro! Hoje é dia de tarde silenciosa na minha Batalha. Quando o sol morrer tristonho. Tardes em que desde que, me entendo, percebo que a natureza veste-se de um véu de sonho e mistério! Longe, lá no horizonte calmo, começa a surgir pessoas, trajes bonitos, velas nas mãos, terço no bolso, fé no coração! Aos poucos o adro da Igreja começa a se encher, e muitos curiosos se perguntam: como virá este ano o andor do Glorioso?
Curiosidade matada quando aponta na porta central o séquito fiel: Sr. Agenor, Dutra e companheiros conduzindo o nosso padroeiro!
Chega dezembro e o dia da procissão, 1º de janeiro e, eu não me aprumo nas conveniências. Não me acostumo em me ausentar dessa festa. Insisto em está presente de corpo ou de alma na nossa querida Batalha. Tempo alumbrado de alegrias imorredouras, aquelas que desaguam em janeiro e homenageiam - entre ritos, convivências, o nosso padroeiro!
Hoje é dia de recordar a elegância do Sr. Sena desfraldando o estandarte da cruz; do Neto Fabiano afinar seu saxofone com capricho de maestro, dia de dona Iolete engomar a sua fita vermelha do apostolado com zelo de matriarca, do Apostolado da Oração; dia do padre fazer exame de memória para não se esquecer de algum nome nos agradecimentos. Hoje é uma tarde para se olhar para a torre e não ver o Badão tocando o sino, ouvir dobrados e não ver o Mestre Quincas brincando com as sete notas musicais, tarde de se lembrar como nunca dos que em 2013 se foram.
Será a primeira procissão sem dona Elza Machado, qual uma rainha sentada no seu trono, com seu séquito acomodado na calçada de dona Bola, acompanhando cada momento da chegada da imagem. e da bênção sacerdotal que do alto do patamar é distribuída.
Será a primeira procisão sem Dona Sinhá Melo, Dona Anaídes, sem tantas donas que não sei seus nomes e tantos e tantos que do céu acompanharam o cortejo!
Batalha é minha aldeia, minha alegria, minha dor e meu pertencimento. Meu país miudinho, meu modo amoroso de delirar sorrindo a subversão das mazelas e, entre as intangíveis belezas dos cantos e procissões de sua gente, sonhar as alforrias do mundo melhor, para os que ai vivem.
Enraizado na minha terra, não sei fazer ou sentir de formas diferentes nem aprendi de outras maneiras as estripulias formosas de inventar a vida.
Neste único dia em que São Gonçalo passeia pelas ruas de sua Paróquia, com seu cajado de pastor e guia de seu povo, espantando os males e com seus olhos fixos em cada um de nós a nos abençoar, ouço pedir: Cuida de nós querido santo! Dai-nos força e coragem para processeguirmos nosso caminho feito de lágrimas e semeaduras, ajuda-nos a construir uma Batalha onde caibam todas as pessoas, intercede junto a Jesus Cristo, pelos nosso governantes para que governem com Justiça, superando as diferenças e ajudando a implantar o Reino tão sonhado, nesta altura desce dos meus olhos lagrimas e lavam a minha alma de devoto!
Nesta festa dos 200 anos volta à cena a figura desse santo tão querido deste povo. Ele representa ao lado de tantos santos e santas de Deus, a salvação eterna em obra, nesta humanidade sofrida e pecadora. São Gonçalo, nós de amamos!
Chamando à prece todos os que ainda sabem crer, tocam-se os sinos plangentes do alto da torre e, ecoa um som já imortalizado em nossos corações, toca a alma, remete ao passado, projeta os olhos para o futuro, semeia-se esperança!
1º de Janeiro! Hoje é dia de tarde silenciosa na minha Batalha. Quando o sol morrer tristonho. Tardes em que desde que, me entendo, percebo que a natureza veste-se de um véu de sonho e mistério! Longe, lá no horizonte calmo, começa a surgir pessoas, trajes bonitos, velas nas mãos, terço no bolso, fé no coração! Aos poucos o adro da Igreja começa a se encher, e muitos curiosos se perguntam: como virá este ano o andor do Glorioso?
Curiosidade matada quando aponta na porta central o séquito fiel: Sr. Agenor, Dutra e companheiros conduzindo o nosso padroeiro!
Chega dezembro e o dia da procissão, 1º de janeiro e, eu não me aprumo nas conveniências. Não me acostumo em me ausentar dessa festa. Insisto em está presente de corpo ou de alma na nossa querida Batalha. Tempo alumbrado de alegrias imorredouras, aquelas que desaguam em janeiro e homenageiam - entre ritos, convivências, o nosso padroeiro!
Hoje é dia de recordar a elegância do Sr. Sena desfraldando o estandarte da cruz; do Neto Fabiano afinar seu saxofone com capricho de maestro, dia de dona Iolete engomar a sua fita vermelha do apostolado com zelo de matriarca, do Apostolado da Oração; dia do padre fazer exame de memória para não se esquecer de algum nome nos agradecimentos. Hoje é uma tarde para se olhar para a torre e não ver o Badão tocando o sino, ouvir dobrados e não ver o Mestre Quincas brincando com as sete notas musicais, tarde de se lembrar como nunca dos que em 2013 se foram.
Será a primeira procissão sem dona Elza Machado, qual uma rainha sentada no seu trono, com seu séquito acomodado na calçada de dona Bola, acompanhando cada momento da chegada da imagem. e da bênção sacerdotal que do alto do patamar é distribuída.
Será a primeira procisão sem Dona Sinhá Melo, Dona Anaídes, sem tantas donas que não sei seus nomes e tantos e tantos que do céu acompanharam o cortejo!
Batalha é minha aldeia, minha alegria, minha dor e meu pertencimento. Meu país miudinho, meu modo amoroso de delirar sorrindo a subversão das mazelas e, entre as intangíveis belezas dos cantos e procissões de sua gente, sonhar as alforrias do mundo melhor, para os que ai vivem.
Enraizado na minha terra, não sei fazer ou sentir de formas diferentes nem aprendi de outras maneiras as estripulias formosas de inventar a vida.
Neste único dia em que São Gonçalo passeia pelas ruas de sua Paróquia, com seu cajado de pastor e guia de seu povo, espantando os males e com seus olhos fixos em cada um de nós a nos abençoar, ouço pedir: Cuida de nós querido santo! Dai-nos força e coragem para processeguirmos nosso caminho feito de lágrimas e semeaduras, ajuda-nos a construir uma Batalha onde caibam todas as pessoas, intercede junto a Jesus Cristo, pelos nosso governantes para que governem com Justiça, superando as diferenças e ajudando a implantar o Reino tão sonhado, nesta altura desce dos meus olhos lagrimas e lavam a minha alma de devoto!
Nesta festa dos 200 anos volta à cena a figura desse santo tão querido deste povo. Ele representa ao lado de tantos santos e santas de Deus, a salvação eterna em obra, nesta humanidade sofrida e pecadora. São Gonçalo, nós de amamos!
Padre Leonardo Sales