A categoria dos bancários deve iniciar uma greve nacional por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 30. A decisão foi tomada na noite desta quinta, 25, em assembleias realizadas em todo o País.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou um reajuste de apenas 7% sobre o salário (0,61% de aumento real), sobre a Participação nos Lucros
e Resultados (PLR) e sobre os auxílios refeição, alimentação e creche;
além de 7,5% no piso (1,08% acima da inflação). Os bancários, contudo,
pediam um aumento de 12,5%.
O Sindicato dos
Bancários do Piauí decidiu, por unanimidade, aderir à greve. Com a
presença de 185 bancários de diferentes bancos, a assembleia foi
presidida pelo presidente do sindicato, Arimatéa Passos, e pelos
diretores Lusemir Carvalho, João Sales e Francisca de Assis Araújo.
“Este dia é tão
importante como é o natal ou nosso aniversário, pois é o início de nossa
luta para um futuro melhor”, declarou Arimatéa, após a categoria
decidir pela greve.
Na segunda-feira, dia
29, novas assembleias serão realizadas por sindicatos de todo o País,
para avaliar uma eventual nova proposta dos bancos, ou para organizar o
movimento grevista, caso a nova oferta não seja feita. “Temos obrigação
de respeitar todos os prazos da lei, para que os bancários possam
exercer seu direito greve sem serem ameaçados com demissões, por
exemplo”, explica Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando
Nacional dos Bancários.
Além do reajuste de
12,5%, a categoria também reivindica um piso de R$ 2.979,25 e aumento
maior para os vales refeição, alimentação e auxílio-creche/babá.
Fonte: Folha de Batalha