O jogo Pokémon GO foi lançado nesta quarta-feira, 3, no Brasil, após um mês do lançamento oficial nos Estados Unidos. Lá, criminosos já utilizaram o sistema de geolocalização do jogo para assaltar usuários. No Brasil, casos começam a surgir. Segundo o Gazeta Online, poucas horas depois da disponibilização oficial do game, um estudante teve o celular roubado enquanto jogava, no Centro de Vila Velha, capital do Espírito Santo.
O jovem de 14 anos e um amigo tentavam capturar um pokémon em ruas próximas a sua casa, quando foi abordado por um homem armado. Segundo o pai da vítima, que não quis ser identificado, o crime ocorreu por volta das 20h30, logo após o download do game. "O rapaz levantou a camisa e mostrou a arma. O colega do meu filho se assustou e correu, mas meu filho acabou tendo que entregar o celular, um iPhone", afirmou o pai, em entrevista ao Gazeta Online.
Pesquisa demonstra disponibilidade de possíveis usuários
Em levantamento do PiniOn, plataforma de pesquisas online e mobile, 86% das pessoas entrevistadas acham que Pokémon GO pode expor usuários a perigos nas cidades brasileiras, mais do que o registrado em outros países onde o jogo também está presente. A pesquisa foi feita em 27 e 28 de julho com 1770 usuários de smartphone com mais de 18 anos de idade.
8% dos entrevistados que se interessaram em baixar o aplicativo não entrariam em estabelecimentos comerciais para capturar pokémons; 59% entrariam desde que não tivessem que consumir nada; e 33% entrariam mesmo que tivessem que consumir.
30% dos entrevistados não se deslocariam para eventos e lugares específicos onde o jogo disponibilizasse pokémons raros para captura, estes só pretendem jogar nos lugares onde já se encontrem por alguma outra razão. 52% disseram que se deslocariam dentro da sua própria cidade para capturar estes pokémons raros e participar de eventos do jogo; 12% se deslocariam dentro de seu estado; e 6% viajariam até outros estados com este objetivo.
Fonte: O POVO Online