Pouco menos de um ano após o término dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto de 2016, alguns atletas que foram ao pódio têm enfrentado problemas com as medalhas.
De acordo com uma matéria publicada pelo jornal francês "Le Figaro", no último sábado, entre 6% e 7% dos premiados perceberam algumas danificações nas peças feitas pela Casa da Moeda brasileira.
Segundo a reportagem, o diretor de comunicações do comitê organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Mario Andrada, afirmou que os defeitos surgiram por conta de um problema no revestimento das medalhas , que pode ter sido afetado pela variação de temperatura em países mais frios. As peças que mais apresentaram problemas foram as de prata, que são produzidas com prata e também com cobre.
O dirigente ainda revelou que muitos atletas já enviaram as peças recebidas durante a Olimpíada de volta ao Brasil para que sejam feitas as devidas manutenções e posteriormente sejam devolvidas, sendo que algumas delas já até voltaram aos seus donos europeus.
"Um terço das medalhas já foram enviados de volta para a Europa para serem devolvidas a seus proprietários. Outro terço será retornado em poucos dias e todas as medalhas serão enviadas de volta em três a quatro semanas", disse.
Problema anterior
Em outubro do ano passado, apenas um mês após o término dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016, algumas medalhas já haviam apresentado problemas. Entre os atletas atingidos estava o nadador paralímpico Daniel Dias, um dos maiores medalhistas do País, que conquistou quatro de ouro, três de prata e duas de bronze no Rio de Janeiro.
Naquele momento, o comitê informou que apenas 50 peças haviam apresentado problemas, isto é, 2% do total de 5.130 itens entregues, sendo 2.488 na Olimpíada e 2.642 na Paralimpíada.
Fonte: IG