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Somente este ano, o HUT já realizou 45 amputações de membros de pacientes vítimas de acidentes com motocicletas. Em 2016 foram 65 amputações. Os acidentes com motocicletas representam 83% do total registrado e permanecem como primeiro motivo de procura com 5.903 atendimentos.
Segundo Gilberto Albuquerque, diretor geral do HUT, os acidentes de trânsito já se tornaram um problema de saúde pública e atualmente representam 21,3% do atendimento geral do hospital.
“Depois que adotamos o novo fluxo na rede de saúde de Teresina o HUT passou a atender uma média de quatro mil pessoas por mês. Somente este ano já realizamos 7.123 atendimentos de pessoas vítimas de acidentes de trânsito. Esse número é bastante significativo e requer uma atenção especial dos próprios motoristas que insistem em não obedecer as leis de trânsito”, explicou o diretor.
Além do acompanhamento das equipes de trauma os pacientes que necessitam realizar amputação também recebem suporte psicológico. A psicóloga do HUT, Joseline Sousa, disse que quando um paciente recebe o diagnóstico da amputação a psicologia inicia o acolhimento e avalia se o mesmo tem consciência da gravidade do caso.
“O medo é a primeira reação, pois a insegurança diante do que pode acontecer depois da amputação é muito forte. Se o medo não for trabalhado ele pode desencadear pensamentos negativos o que torna o processo de aceitação ainda mais difícil. Assim, trabalhamos esses medos e após a cirurgia começamos a preparar o paciente para reabilitação social”, finaliza.
Fonte: Com informações da PMT e 180graus