O número de admissões foi superior ao número de demissões no Piauí em 5.460 vagas de janeiro a outubro de 2017. O recorte dos dez primeiros meses do ano indicam que o Estado deve fechar o ano com um saldo positivo no número de postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Após um ano difícil, o Piauí retoma o crescimento econômico que permite a criação de novas vagas de emprego, fundamentais para que a economia possa deslanchar após a forte crise que acometeu o país no último ano. Basta lembrar que, em 2016, o Estado apresentou um decréscimo de -10.251 postos de trabalho no mesmo recorte temporal analisado.
Em nível de Brasil os dados também foram positivos. O saldo entre admissões e desligamentos de trabalhadores formais no Brasil ficou positivo em 302.189 postos de trabalho, o correspondente a um avanço de 0,8% no número de pessoas ocupadas no País. Esse resultado representa uma recuperação em relação ao mesmo período do ano passado quando o Caged registrou um saldo negativo de -730.417 postos.
Das 302.189 vagas criadas nos dez primeiros meses de 2017, 82% (248.541) são ocupadas por trabalhadores homens. Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo “a taxa desproporcional na distribuição das vagas geradas pode ser, pelo menos parcialmente, explicado pela característica na composição dessas atividades quanto ao gênero do trabalhador, em que, historicamente, se observa uma predominância do sexo masculino”.
Enquanto jovens de 17 a 29 anos obtiveram 794.523 vagas de emprego positivas, pessoas mais velhas com mais de 50 anos somaram -333.288 vagas negativas. A agricultura, silvicultura, criaçao de animais e extrativismo vegetal foi responsável por 105.091 postos de trabalho nos dez primeiros meses de 2017.
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