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Os dados são do Agrostat Brasil, que verificou ainda um crescimento de 112,4% das exportações do mel brasileiro neste primeiro bimestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e fevereiro, o Brasil exportou quase 8,9 mil toneladas de mel in natura, com um faturamento de US$ 29,1 milhões, um crescimento de mais de 358%. O preço médio de comercialização do produto foi de US$ 2,86/kg.
O governador Wellington Dias comemora o feito e afirma que o Piauí tem condições de fechar o ano subindo ao primeiro lugar no pódio de produção e exportação de mel. “Nosso estado sempre se destacou nessa área. A produção e exportação de mel no Piauí gera renda para 15 mil famílias piauienses. O mel daqui tem uma flora variada, é um mel livre do agrotóxico, é medicinal e certificado para a venda em qualquer parte do mundo. O mais importante é que toda a produção é feita por pequenos e médios produtores, além das cooperativas. É uma vitória deles e motivo de muito orgulho para o estado”, disse.
Dentre os diversos fatores que ocasionaram no elevado índice de aumento das exportações do mel piauiense, dois são muito importantes: a certificação orgânica do produto, que faz com que ele tenha maior valor agregado e a certificação em Comércio Justo, que favorece a manutenção dos preços de venda do mel.
A Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro, Casa Apis, com sede em Picos, e a Cooperativa Mista de Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes, Comapi, ambas no sul do Piauí, foram algumas das entidades que mais produziram mel no País, ocupando posições de destaque no ranking nacional. A Casa Apis ficou em 12º lugar e a Comapi ocupou a 15ª posição.
Fonte :: PI.gov.br