Segundo a PCGO, na manhã da terça-feira de Carnaval, o professor conheceu Mateus da Silva Castro e informou que havia acabado de chegar do Piauí. Na intenção de “conhecer a cidade” e “curtir”, adquiriu junto com o suspeito duas porções de cocaína e algumas bebidas. Ambos foram para uma casa no bairro Itapuã, em Planaltina.
Em depoimento, o suspeito disse que Denes, já em casa, tirou a roupa e tentou passar as mãos nas partes íntimas dele, o que teria provocado um desentendimento entre os dois. Foi neste momento que Denes foi atingido com uma pedrada na lateral da cabeça e desmaiou de pronto. Outros golpes foram desferidos contra a vítima, o que provocou a morte do professor.
Após matar o professor de inglês, o suspeito roubou dois aparelhos celulares e deixou o local. No centro da cidade, o criminoso vendeu os objetos, segundo ele, por R$ 350. Com o dinheiro, o homem foi a um prostíbulo onde encontrou duas garotas de programa conhecidas dele. Lá, convenceu as duas mulheres a arquitetaram um plano para ocultar o corpo do professor, a fim driblar a polícia.
Os três, então, compraram gasolina, enrolaram o cadáver em um cobertor e o levaram para um local descampado na região do bairro Paquetá. Foi neste ponto que o trio ateou fogo no corpo da vítima.
O corpo de Denes foi encontrado no dia seguinte (02/03), parcialmente carbonizado. A identificação da vítima só ocorreu em (05/03). Durante a investigação, a Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito de 18 anos. Este é conhecido no meio policial e já coleciona quase duas dezenas de ocorrências policiais em Goiás e no Distrito Federal pelos mais diversos tipos de crime.
O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado, ocultação/destruição de cadáver, fraude processual e associação criminosa.
As duas garotas de programa serão indiciadas por ocultação/destruição de cadáver, fraude processual e associação criminosa.