Na declaração, que foi gravada por um líder comunitário, Rios ironizou a situação, afirmando que o poder público municipal não tem relação com a crise.
"Não tenho nenhum ônibus, não sou usuário de ônibus, não sou empresário de ônibus, não sou motorista de ônibus, não sou cobrador de ônibus, não tenho nada a ver com ônibus. Me arranje outro tipo de confusão que eu aceito, agora ônibus, eu não tenho nada a ver. É um problema de empresas, com empregados e o tribunal do trabalho", declarou o vice-prefeito.
Procurado pelo portal G1, o vice-prefeito afirmou que a prefeitura tem cumprido todos os acordos acertados com as empresas de ônibus e são repassados R$ 1 milhão e 200 mil mensalmente. Em resposta, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) informou que o acordo que o município está cumprindo é em relação à gestão passada e que não há negociação ou cumprimento de repasses referentes à gestão atual.
As empresas afirmam que, por conta dos problemas financeiros, não podem atender às reivindicações do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário (Sintetro). Motoristas e cobradores relatam que estão sem reajuste salarial desde 2019 e perderam plano de saúde e vale-alimentação.
Veja os posicionamentos na íntegra
Robert Rios:"Não sou secretário de transportes, não tenho nada a me manifestar sobre a crise entre empresários e empregados. A prefeitura tem se esforçado para que o usuário do sistema seja bem atendido e cumprido todos os acordos acertados com o setor. Repassamos mensalmente um milhão e duzentos mil reais acertados sem nenhum atraso e o prefeito fez proposta de assumir o custo do último aumento de combustível. A greve causa danos enormes a sociedade é só deve ser usada quando exaure todas as formas de conversações. Que não é o caso presente. A prefeitura sempre se coloca à disposição de empregadores e empregados para ajudar nas soluções de problemas".
Setut:O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que o município está cumprindo o acordo correspondente à gestão passada e não negociou e nem está cumprindo repasses referente a sua atual gestão. Nos últimos diálogos, a Prefeitura prometeu repassar R$ 600 mil para cobertura do último reajuste do diesel (18%), e R$ 1,8 milhões referente ao número de passagens gratuitas que passam nas catracas dos ônibus todos os meses, para cobertura de reajuste salarial e os demais custos do sistema, porém, sem oficializar nenhum tipo de acordo.
*Com informações do G1