“O mundo precisa de bondade agora mais do que nunca. Há tanto ódio online nos dias de hoje, e nossas opções para encontrar e construir conexões reais são poucas e distantes entre si. Sempre acreditei que uma amizade é mais do que um pedido de amizade, e dediquei minha vida a ajudar milhões de vocês a construir conexões autênticas com seus vizinhos, familiares, funcionários e os belos estranhos que entram em suas vidas”, inicia o texto.
“Nossas ferramentas online devem nos servir, não nos dividir. Eles devem proteger nossos dados, não vendê-los. Eles devem nos dar esperança, não medo e ansiedade. A melhor rede social é aquela que enriquece sua vida, mas não a manipula. Eu quero que você seja capaz de ser seu verdadeiro eu, on-line e off-line. Eu quero que você seja capaz de fazer conexões que grudem. Eu quero ajudá-lo a fazer isso com todo o meu coração”, prossegue.
O comunicado encerra prometendo algo novo para os saudosos do Orkut. “Eu sou um otimista. Acredito no poder da conexão para mudar o mundo. Acredito que o mundo é um lugar melhor quando nos conhecemos um pouco mais. É por isso que criei a primeira rede social do mundo quando era estudante de pós-graduação em Stanford. É por isso que eu trouxe o orkut.com para tantos de vocês ao redor do mundo. E é por isso que estou construindo algo novo. Vejo você em breve”.
Lançado em 2004, o Orkut chegou a ter 30 milhões de usuários ativos no Brasil, o que representava uma parcela considerável da população do país com acesso à internet na época. Os brasileiros eram os principais usuários da plataforma, que se popularizou principalmente no país e na Índia.
Semelhante ao Facebook, o site funcionava contava com página pessoal, com fotos, depoimentos e recados; além das comunidades, onde pessoas com interesses comuns se reuniam. O Google, que comprou a rede social em 2008, anunciou o fim oficial do Orkut em 2014 por questões estratégicas de mercado. Segundo o Nexo, o endereço do site, orkut.com, foi devolvido a Büyükkökten após o fechamento da rede social.