Nesta segunda-feira (10) a Polícia Civil do Piauí iniciou uma investigação sobre supostas mensagens de ameaças de ataques em escolas do estado, que estão circulando nas redes sociais.
Para minimizar os riscos de possíveis atentados envolvendo alunos e outros membros do corpo estudantil, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSPI) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) adotaram várias estratégias preventivas.
Entre as medidas empregadas, a Companhia Independente de Policiamento Escolar (CIPE) intensificou as rondas no entorno das escolas, e palestras educativas serão realizadas para orientar professores e alunos. A Seduc também orientou que todas as escolas registrem boletins de ocorrência sobre possíveis ameaças e/ou outras situações de violência.
A Seduc comunicou que convocou 54 novos psicólogos e assistentes sociais para compor as equipes multiprofissionais, que estão trabalhando na prevenção da violência e nas questões relacionadas às competências socioemocionais nas escolas. A secretaria também lançou o Projeto Semana Presente, que tem como objetivo conscientizar os estudantes e a comunidade escolar sobre a importância do respeito mútuo, da tolerância e da convivência pacífica.
Em conjunto, as pastas da educação e segurança criaram um Grupo de Trabalho para articular uma rede protetiva para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e para fomentar a cultura de paz nas escolas.
Canal para denúncias
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a SaferNet Brasil, formou um canal exclusivo para receber informações sobre casos suspeitos de ataques a instituições de ensino. As denúncias são recebidas por meio de um formulário disponível no endereço www.mj.gov.br/escolasegura, e todas as informações são mantidas sob sigilo. A pasta deve investir R$ 150 milhões no apoio às rondas escolares e ações similares.