A ginástica artística brasileira entrou para a história dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com uma conquista histórica. O Time Brasil, composto por Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares, garantiu a primeira medalha olímpica por equipes na categoria feminina da ginástica artística. Com uma nota total de 164.497, o Brasil conquistou o bronze, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Itália.
Esta é a quarta medalha olímpica consecutiva para o país na ginástica artística, somando um total de sete medalhas em edições anteriores. O histórico inclui o ouro de Arthur Zanetti em Londres 2012, prata e bronze no solo masculino em Rio 2016, e as conquistas de Rebeca Andrade em Tóquio 2020 com ouro no salto e prata no individual geral.
A equipe feminina enfrentou desafios durante a competição, incluindo um incidente com Flavia Saraiva durante o aquecimento, que resultou em uma queda e um ferimento no supercílio. Apesar do susto, Flavia retornou para competir com precisão. A equipe começou a competição nas barras assimétricas, onde se posicionou em quinto lugar após a primeira rotação.
Foto: Miriam Jeske/COB |
No aparelho da trave, o Brasil enfrentou mais dificuldades, com quedas e penalizações, mas se recuperou nas provas seguintes. O solo marcou uma virada significativa, e o salto, que é a especialidade da equipe, garantiu a medalha com uma nota final de 15.100 para Rebeca Andrade.
A conquista encerra a participação do Brasil na ginástica artística em Paris com uma nota de 164.497, superando as expectativas e garantindo o bronze. Além disso, o país ainda tem representantes em outras finais da ginástica artística, prometendo mais emocionantes disputas. A equipe feminina celebra a vitória e o legado deixado por ginastas pioneiras como Tatiana Figueiredo, Claudia Costa, Luisa Parente e outras.
O Brasil continua com esperança em outras modalidades, já tendo conquistado prata e bronzes em judô e skate street até o momento.