BR-222 será interditada para manutenção entre Piripiri e Batalha

A BR-222, no km 85, que liga os municípios de Piripiri e Batalha será interditada nos dias 9 e 10 de dezembro para manutenção em pontes de madeira ao longo do trecho. A ação será realizada pelo 2º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).  

Segundo comunicado divulgado neste sábado (7), a PRF recomenda que motoristas utilizem rotas alternativas durante o período de interdição. As principais opções são a BR-343 e a PI-110, passando por Piripiri, Piracuruca e Batalha.  

Os reparos têm caráter preventivo e visam minimizar os transtornos comuns no período chuvoso, que agrava as condições das pontes de madeira e aumenta o risco de acidentes. A situação dessas estruturas já é alvo de preocupação recorrente de condutores e pedestres que dependem da rodovia.

Casos recentes reforçam urgência de melhorias

Na última segunda-feira (2), um ônibus que transportava estudantes para uma faculdade em Piripiri ficou enganchado em uma ponte de madeira na BR-222, próximo à localidade Caiçara. O incidente ocorreu quando uma das tábuas da estrutura deslizou, deixando o veículo preso e próximo de tombar.

Dezenas de estudantes e motoristas enfrentaram transtornos enquanto o trânsito permanecia interrompido. Relatos indicam que o ônibus, oriundo de Esperantina, estava carregado de alunos que precisaram descer em busca de sinal de celular para pedir ajuda. Motoristas recorreram a desvios pela localidade de Furnas, aumentando o tempo de viagem.

No domingo (1º), outro acidente foi registrado no mesmo trecho. Antônio Erinaldo, morador da região, sofreu ferimentos graves ao cair de moto em uma das pontes.

Esses episódios destacam a precariedade das pontes de madeira na BR-222 e reforçam as críticas da população sobre a falta de investimentos em infraestrutura. Apesar de obras recentes no asfalto, as pontes continuam representando risco à segurança e à mobilidade da região.

A interdição anunciada busca atenuar parte dos problemas, mas moradores pedem ações efetivas e a substituição das pontes de madeira por estruturas mais seguras e duráveis.

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