A gestante Raiane Mendes usou as redes sociais para expressar insatisfação com a situação da saúde pública em Batalha. Em seu desabafo, ela denunciou a ausência de atendimentos médicos e de enfermagem nos postos de saúde da zona rural, além da falta de medicamentos e exames essenciais, como ultrassonografias e exames laboratoriais.
Segundo Raiane, os problemas persistem desde dezembro de 2024, e a situação obriga gestantes a se deslocarem até a zona urbana em busca de atendimento.
A Secretaria Municipal de Saúde de Batalha divulgou uma nota informando que as atividades nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana, bem como em serviços específicos como a UBS da localidade Cortado, o Centro Municipal de Imunizações e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), retornaram ao funcionamento a partir do dia 7 de janeiro de 2025.
A secretária de Saúde, Luana Machado, comentou sobre as dificuldades enfrentadas no início da gestão.
"Toda gestão é assim, todo início de gestão sempre foi assim, aqui em Batalha. Estamos organizando as coisas para garantir que os profissionais tenham os insumos necessários para trabalhar. No momento certo, tudo voltará ao normal. É um processo que exige tempo e planejamento”, ressaltou.
A secretária também destacou que os postos de saúde da cidade estão funcionando normalmente e que os agentes de saúde, tanto da zona rural quanto da zona urbana, estão trabalhando. "Os postos da cidade estão funcionando, e o posto do Cortado também está aberto. Os agentes de saúde estão trabalhando e, se alguém precisar de atendimento, é só procurar o agente de saúde que vamos ajudar," afirmou.
Em relação a casos emergenciais, Luana Machado relatou que a gestão tem tomado medidas para atender situações de urgência. A secretária ressaltou ainda que a Secretaria de Saúde está empenhada em resolver qualquer emergência que surja. "Se as pessoas procurarem a saúde ou o agente de saúde, nós vamos ajudar. Toda gestão passa por esse momento, não é só em Batalha, é em todas as gestões," concluiu.
