Obra de calçamento em Cedro gera polêmica entre prefeitura e população

Uma obra de calçamento na localidade Cedro, zona rural de Batalha, tornou-se alvo de polêmica após a prefeitura do município embargar parte da construção. O impasse gerou reações da comunidade, que se manifestou contra a paralisação dos trabalhos e cobrou explicações das autoridades.

A população local divulgou um cartaz com críticas ao prefeito José Luiz Alves Machado (PP), acusando-o de tentar impedir a continuidade da obra financiada pelo Governo do Estado. De acordo com moradores ouvidos pelo Diário de Caraíbas, a obra foi conseguida por meio da intermediação da ex-candidata à prefeitura de Batalha, Patrícia Vasconcelos (PT) junto ao governo estadual. 

Patrícia Vasconcelos, ao ser questionada sobre o embargo, disse desconhecer documentos oficiais que justifiquem a paralisação. "Conseguimos a obra com o Governo do Estado, porém ainda não sei detalhes sobre por que a prefeitura estaria querendo embargar. Vou me informar", declarou. Sobre a interrupção da obra, Vasconcelos afirmou que não concorda com a medida. "A obra do Estado iniciou primeiro. Eles poderiam colocar em outro trecho da própria comunidade Cedro". 

O coordenador de Obras da prefeitura, Felipe Correia, justificou a decisão do embargo ao comentar o caso em um grupo de mensagens. Segundo ele, "a obra foi embargada pela prefeitura porque foi identificada a existência de um contrato já licitado e devidamente assinado pela administração municipal para a execução de um projeto de calçamento no mesmo local". Ele ressaltou que a medida busca evitar sobreposição de obras e desperdício de recursos.

Ao Diário de Caraíbas, a prefeitura de Batalha reafirmou que o trecho embargado já estava contemplado em uma licitação municipal junto à Caixa Econômica Federal. Segundo uma fonte oficial do poder executivo batalhense, um termo de cooperação foi enviado ao Governo do Estado no ano passado para a execução do calçamento, mas a prefeitura solicitou a retirada do trecho que já estava licitado pelo município.

“Temos a solicitação do estado, a recusa e justificativa do município pedindo para tirar apenas o trecho que estava coincidindo. Também temos o nosso projeto e processo que inclui esse mesmo local já licitado e aguardando liberação da Caixa”, afirmou a fonte.

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