A
construção da barragem oferecerá condições para desenvolver atividades
produtivas como a piscicultura (Foto:Thiago Amaral).
O Governo
do Piauí está investindo em projetos que reforçam a infraestrutura hídrica e
criam condições para a convivência com a seca, possibilitando o desenvolvimento
de atividades produtivas no interior do Estado. A barragem de Tinguis,
localizada entre os municípios de Batalha, Piracuruca, Brasileira e Piripiri,
está sendo construída para abastecimento das cidades circunvizinhas na região
Norte, além da manutenção de projetos de irrigação e piscicultura.
Segundo o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), já foram executados
cerca de 60% das obras, que totalizam um investimento de R$329.911.856,15. Com
22 metros de altura e 5.170 metros de extensão, a barragem terá capacidade de
acumular até 295 milhões de metros cúbicos. A previsão para conclusão é o primeiro
semestre de 2015.
“Após serem entregues, todas as barragens têm a finalidade de controlar as
enchentes, regularizar as cheias dos rios e, principalmente, serem usadas para
abastecimento humano em regiões que sofrem com a estiagem. A de Tinguis visa
também facilitar a irrigação e a piscicultura”, destaca o engenheiro do Idepi,
Gustavo Aquino.
Em 2013, o Governo do Estado, através do Idepi, construiu e/ou recuperou sete
barragens em todo o Piauí, ampliando a capacidade de suporte hídrico em municípios
piauienses e amenizando os problemas decorrentes da seca. Ao todo, o Piauí
conta, hoje, com 24 barragens.
Mais barragens
Em Juazeiro do Piauí, a barragem de Castelo aguarda a finalização dos processos
burocráticos para início das obras. De modo semelhante, a Nova Algodões, em
Cocal, já possui contrato de licença de instalação e está sendo regularizada
para iniciar as obras no próximo mês de abril.
“No caso da barragem de Castelo, além de regularizar a vazão do rio Poti, a
barragem vai permitir a geração de energia para a população”, conclui o
engenheiro, enfatizando também a respeito da facilidade para irrigação,
piscicultura, abastecimento de água e controle das cheias do rio Poti. Fonte: Folha de Batalha