Enquanto houver alguém pra contar

Neste 7 de abril, Dia do Jornalista, fazemos uma pausa na rotina de manchetes para celebrar quem está por trás delas: os profissionais que dedicam suas vidas a registrar os acontecimentos do mundo — do mais grandioso ao mais cotidiano — com ética, coragem e compromisso com a verdade.

Ser jornalista no Brasil nunca foi simples. Exige persistência, empatia e, muitas vezes, resistência. Mas ser jornalista no interior, onde as distâncias são grandes, os recursos escassos e os holofotes quase inexistem, é um ato de profundo amor. É estar atento à vida que pulsa nos mercados, nas praças, nas escolas, nas câmaras municipais, nos rostos conhecidos de uma cidade que não cabe nos mapas oficiais, mas que guarda tanta história quanto qualquer metrópole.

É por isso que, neste dia, o Diário de Caraíbas escolhe homenagear não só os jornalistas com diploma, mas também todos os comunicadores populares, blogueiros, produtores de conteúdo e radialistas que ajudam a manter viva a chama da informação verdadeira e comprometida com o interesse público.

Em tempos de desinformação e superficialidade, o jornalismo de proximidade — aquele feito com escuta, cuidado e presença — se mostra cada vez mais necessário. Porque ele não apenas informa: ele conecta, acolhe, denuncia, emociona, provoca e transforma. Ele dá nome às dores, rosto às alegrias e memória aos fatos que moldam o dia a dia de uma comunidade.

Celebrar o jornalismo é, portanto, celebrar a democracia, a pluralidade de vozes e a liberdade de expressão. É reafirmar que toda cidade, por menor que seja, merece ser narrada com dignidade.

Hoje, renovamos nosso compromisso com esse ofício tão essencial. E seguimos acreditando que, enquanto houver alguém disposto a contar o que acontece com honestidade e responsabilidade, a verdade sempre encontrará um caminho.

Feliz Dia do Jornalista.
Com respeito e esperança,
Diário de Caraíbas