No mês de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil, a Unidade Escolar Joana D’arc Castelo Branco, localizada na localidade Caraíbas II, zona rural de Batalha, realizou uma ação alusiva à campanha “Maio Laranja“. Na manhã desta sexta-feira, dia 24, alunos, professores e toda a equipe escolar promoveram palestras sobre o tema, encerrando com uma caminhada pela localidade, onde os alunos exibiram cartazes.
A campanha “Maio Laranja” foi instituída pela Lei Nº 14.432, de 3 de agosto de 2022, que estabelece a realização de atividades de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes em todo o território nacional durante o mês de maio. A iniciativa visa conscientizar a sociedade sobre os abusos sofridos pela população infanto-juvenil brasileira.
Os dados mais recentes do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam que, em 2023, 22.527 crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos, sendo que 60% tinham entre 0 e 9 anos. O anuário aponta um crescimento de 14% em casos de abandono de incapaz, 13,8% em maus tratos e 16,4% em exploração sexual infantil em 2023. No entanto, esses números podem ser subestimados, uma vez que muitos crimes não são denunciados.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a violência contra crianças e adolescentes manifesta-se de várias formas. O estupro é um crime predominantemente cometido contra crianças e meninas, com mais de 60% das vítimas tendo menos de 14 anos e mais de 80% sendo do sexo feminino.
As mortes violentas afetam principalmente adolescentes do sexo masculino. Negligência e abandono, relacionados à vulnerabilidade social como pobreza e abuso de entorpecentes, também são formas comuns de violência. A pornografia infanto-juvenil e a exploração sexual infantil estão associadas a uma lógica mercadológica derivada da vulnerabilidade social. Maus tratos, geralmente ocorrendo em ambiente doméstico, podem resultar tanto de violência contínua quanto de dificuldades na parentalidade.
Abuso sexual envolve qualquer ato que submeta alguém, contra sua vontade, a práticas sexuais, com ou sem toque físico. Para menores de 14 anos, qualquer ato, consentido ou não, é crime. A maioria dos casos é cometida por pessoas próximas à vítima, exigindo cuidado dos pais ao confiar a criança a terceiros.
Exploração sexual, por outro lado, possui um viés econômico, ocorrendo quando alguém lucra com a exposição sexual de uma criança ou adolescente. Os agressores, em ambos os casos, podem ser condenados a até 15 anos de reclusão.
Casos de abuso e exploração sexual podem ser denunciados por meio do Disque 100, ou diretamente aos Conselhos Tutelares, Ministério Público e delegacias.
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