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Israel bombardeou o Irã nesta quinta-feira (12) após o fracasso das negociações nucleares entre Teerã e os Estados Unidos, liderados pelo ex-presidente Donald Trump. Segundo o governo israelense, os alvos foram instalações ligadas ao programa nuclear iraniano.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que esta é uma operação “decisiva” para impedir que o Irã desenvolva armas atômicas. “Atacamos o coração do programa de enriquecimento de urânio”, disse. A ofensiva, chamada de “Leão em Ascensão”, mira também cientistas iranianos envolvidos no projeto.
Explosões foram registradas na capital iraniana, Teerã. A imprensa estatal relatou incêndios e a destruição de prédios residenciais. Crianças estariam entre os mortos. O bairro de Shahrak Shahid Mahalati, onde vivem comandantes militares, foi um dos atingidos.
Israel declarou estado de emergência, fechou escolas, escritórios e o espaço aéreo. O governo se prepara para possíveis ataques do Irã com mísseis e drones. Segundo as Forças Armadas israelenses, o Irã teria material suficiente para produzir até 15 bombas nucleares em poucos dias.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, negou envolvimento dos americanos no ataque. Ele disse que a prioridade é proteger os interesses e militares dos EUA na região.
A tensão aumentou depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) declarou que o Irã violou obrigações do Tratado de Não Proliferação Nuclear. O país persa é signatário do acordo, ao contrário de Israel, que não reconhece oficialmente possuir armas nucleares, embora especialistas afirmem que o país seja o único do Oriente Médio com esse arsenal.
O Irã afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos, mas nos bastidores, autoridades iranianas indicam que a crescente tensão pode mudar essa postura.
Nos últimos anos, Israel já havia realizado operações contra cientistas e instalações nucleares iranianas. O Irã, por sua vez, financia grupos armados como o Hezbollah e o Hamas, que estão em conflito direto com o governo israelense.
Uma nova rodada de negociações estava prevista para acontecer nos próximos dias em Omã, mas os ataques podem colocar fim às tentativas diplomáticas.
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