Gustavo se fingiu de morto para escapar de tentativa de homicídio — Foto: Reprodução
Um jovem de 22 anos sobreviveu a uma tentativa de homicídio no povoado Caldeirão, zona rural de Assunção do Piauí, após fingir estar morto para cessar as agressões. O crime ocorreu no último sábado (22) e, segundo a Polícia Militar, o suspeito é um homem identificado como Antônio Gledson.
A vítima, Gustavo Henrique Alves Pereira, foi localizada na manhã de domingo (23), em uma região de mata, por familiares. O pai do jovem, Djaci Alves Pereira, acionou a Polícia Militar e relatou que sobrinhos encontraram Gustavo ferido, necessitando de atendimento médico. Ele foi encaminhado ao posto de saúde da região.
De acordo com o relato do jovem, ele foi empurrado de uma rocha, espancado e sufocado pelo agressor. Para interromper a violência, fingiu estar morto, o que fez com que o suspeito parasse as agressões e o abandonasse no local.
O caso será investigado pela Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Tapuio, que busca esclarecer as circunstâncias do crime e localizar o suspeito.
Relato da vítima
Em depoimento, Gustavo Henrique detalhou os momentos de desespero após ter sido brutalmente agredido e abandonado. Ele contou que foi chamado pelo suspeito para um passeio em um ponto turístico da cidade. No alto de uma rocha, teria sido empurrado por Antônio Gledson. “No começo, ele desceu e falou que foi sem querer, mas depois ele foi mostrando um olhar diferente e falou que a vontade dele era tirar a minha vida”, relatou o jovem.
Após a queda, Gustavo afirmou que o suspeito tentou sufocá-lo com um cordão. Como não conseguiu, passou a agredi-lo com um pedaço de pau, atingindo-o pelo menos seis vezes. Para tentar sobreviver, o jovem decidiu se fingir de morto após a última agressão.
“Aí eu dormi no mato, todo arranhado. Consegui me alimentar somente com uma planta. Consegui sugar um pouco de água que tinha nela e me motivei até a hora do meu resgate”, afirmou Gustavo.
Motivação do crime
O pai da vítima afirmou que o crime teria sido motivado pela suspeita de que Gustavo armazenava, em um celular, informações que poderiam comprometer Antônio Gledson. Entretanto, não há detalhes sobre quais seriam essas informações. Policiais estiveram no local do crime, mas não encontraram o aparelho.
Investigação e revolta da família
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Tapuio. Até o momento, Antônio Gledson não foi preso.
A família de Gustavo pede justiça e relata que a cidade está chocada com a brutalidade do crime. “A cidade toda está chocada pela crueldade e frieza em querer ocultar o crime, a ponto de jogar bola em uma quadra próximo a minha casa”, desabafou Djaci Alves, pai da vítima.
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