Foto: Pixabay/Ilustrativa
O Piauí deve passar por um período de estiagem mais severo do que o habitual até julho deste ano. É o que aponta o mais recente boletim da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), elaborado em parceria com centros meteorológicos do Nordeste e com base em dados de órgãos como o INMET, CPTEC/INPE e FUNCEME.
A principal preocupação está no norte do estado, onde historicamente ainda ocorrem chuvas nesta época do ano. Com a previsão de redução significativa no volume de precipitações, setores como a agricultura, o abastecimento de água e a produção rural devem ser diretamente impactados. Já no sul piauiense, onde o período seco já se instalou, os baixos índices devem permanecer, reforçando o cenário de alerta.
Segundo a climatologista Sara Cardoso, da Semarh, as alterações no clima são influenciadas por fatores oceânicos. “Esse comportamento é causado por anomalias nas temperaturas dos oceanos, como o aquecimento no Atlântico equatorial e a neutralidade da La Niña no Pacífico. Isso prejudica a formação de sistemas que provocam chuva no norte do estado”, explica.
As altas temperaturas também são motivo de atenção. No semiárido piauiense, as máximas podem ultrapassar os 34°C, agravando os efeitos da seca e exigindo maior cuidado com o uso da água.
A previsão para o Piauí reflete um cenário semelhante em outros estados do Nordeste. A exceção fica por conta do litoral leste da região, que pode registrar chuvas mais próximas da média histórica.
Diante do quadro, a Semarh recomenda que a população e os gestores públicos reforcem ações de adaptação e planejamento, sobretudo em áreas vulneráveis, a fim de mitigar os impactos da estiagem prolongada.
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