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Porca à vista! A verdade por trás da expressão que tira o sono dos candidatos

Se você é daqueles que acompanha campanhas eleitorais, já deve ter ouvido a frase: “A porca vai comer quem perder a eleição.” Mas o que isso realmente significa? Não, não estamos falando de um novo prato típico ou de uma cena de fazenda ao vivo na política. Trata-se de uma expressão popular que, com seu tom curioso e divertido, já virou parte do vocabulário político brasileiro.

A origem exata dessa expressão é difícil de rastrear, mas ela carrega uma simbologia simples e eficaz: quem perde a eleição vai enfrentar tempos difíceis, sendo “devorado” pelas consequências da derrota. E convenhamos, em um cenário político tão competitivo, ser “comido” pela porca significa mais do que apenas perder os holofotes – é lidar com os bastidores da política, com alianças rompidas, críticas e, claro, aquele famoso “sumiço” dos apoiadores de última hora.

Pense bem, por que “a porca”? No imaginário popular, a porca não é lá um símbolo de delicadeza. Forte e, digamos, de hábitos brutos, ela representa as dificuldades que o candidato derrotado pode enfrentar. É quase como um aviso: “Perdeu? Prepare-se, porque o cenário pode ser selvagem.”

Agora imagine o pobre candidato que até ontem estava confiante, com jingles animados, apertos de mão por todos os lados e fotos sorridentes nas redes sociais. No dia seguinte à derrota, tudo pode mudar. A “porca” aqui é a metáfora das dificuldades, da queda abrupta de popularidade e das promessas não cumpridas. É um jeito popular de dizer que a derrota pode ser amarga.

O uso dessa expressão também mostra um pouco do bom humor do brasileiro ao tratar de assuntos sérios. Afinal, eleições podem ser tensas, mas expressões como essa trazem um toque leve (ou ácido) para o jogo político. Em meio a acusações, debates acalorados e polêmicas, nada como uma pitada de humor para amenizar o clima.

Seja numa conversa de bar ou nos bastidores da política, “a porca vai comer” é uma forma divertida – e até um pouco cruel – de dizer que, na corrida eleitoral, quem fica para trás não vai ter vida fácil. A política, afinal, é como uma selva (ou uma fazenda?), onde o vencedor fica com os louros e o perdedor… bem, acaba nas garras da porca.

Então, na próxima vez que ouvir essa expressão durante uma eleição, lembre-se: não é sobre fazendas ou animais, mas sobre a dura realidade da derrota política. E quem sabe, talvez seja uma boa hora de sugerir uma dieta para essa porca metafórica – afinal, tem sempre muita gente na fila para ser “comido.”

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Arnaldo Silva

Jornalista formado pela UFPI, fundador e editor do Diário de Caraíbas.

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