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PUBLICIDADE INFANTIL: e você diz que nunca viu…

Para dizer que nunca
viu publicidade infantil só sendo extraterrestre. É preciso nunca ter assistido
TV (novelas, jornais, comerciais, programas de auditório, filmes, programas
infantis, desenhos animados, shows); nem ouvido rádio; nem acessado a internet
(portais, blogs, redes sociais, canais de vídeo); nem lido jornais e revistas.

 

Ter coragem de falar
que não conhece do tema, nunca foi ao cinema; nem saído às ruas vendo placas,
cartazes, muros pintados, out-doors, panfletos, folhetos, flyers; nem ouvido carros
e motos com propagandas; nunca ter ido a um parque de diversões e nem a um
circo; não ter participado de nenhuma festa infantil, nem aniversário de criança
com os motivos da decoração, as lembrancinhas e os presentes, nem nunca ter
ouvido cds, dvds e filmes infantis.

Afirmar que não sabe o
que é publicidade infantil é nunca ter ido a shoppings, supermercados, lojas de
roupas, brinquedos, de departamento, qualquer comércio ou quitanda, passeado
entre as gôndolas dos hipermercados; nunca ter frequentado uma sorveteria,
lanchonete ou loja de fast-food; nunca ter ido a uma escola de ensino
fundamental e nem a eventos esportivos infantis.

Tem certeza que você
mora no planeta Terra? Por que a publicidade infantil está presente em tudo.
Pesquisas mostram que boa parte dos produtos comprados para uma casa de família
são definidos pelas crianças. As empresas de publicidade estão focando cada vez
mais no público infanto-juvenil, que já são consumidores e formadores de
opinião em casa, nas escola e nos grupos sociais aos quais pertencem, bem como
serão os grandes consumidores do futuro. Ou vai dizer que por onde você anda,
as crianças ainda, e somente, brincam com carrinhos feitos de lata de sardinha,
jogam bola feita de meias velhas e ainda se divertem com cavalos feitos de talo
de carnaúba?

Os pães, pais e/ou mães, antes mesmo da criança
nascer, já estão mais preocupados com a decoração do quarto, as
lembrancinhas de visita, as roupas (de marcas) e os mega eventos de
mensários e aniversários, com superprodução de decoração com motivos tão
distantes da realidade e do meio que a criança vive, seleção musical,
comes e bebes, fotografias, álbuns, vídeos… e presentes hi-tech
caríssimos, em lojas top.

As crianças de hoje não
pedem produtos… exigem marcas. Sob pena de sofrerem discriminação… E essas
marcas ficam prá sempre! A sociedade, e a família, está criando consumidores…
e não seres humanos. A que preço? Será que não estamos pagando caro demais, com
a vida? Que vida?

Willekens Van Dorth
 
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J O R N A L I S M O…..T E M….N O M E
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Arnaldo Silva

Jornalista formado pela UFPI, fundador e editor do Diário de Caraíbas.

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