Estudo descarta impactos graves após proliferação de algas no Caldeirão

Proliferação de algas ainda será monitorada em áreas específicas do reservatório
Foto: Divulgação

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) descartou impactos significativos na qualidade da água do Açude Caldeirão, localizado no município de Piripiri. A avaliação foi feita após análises que investigaram a recente proliferação de algas no reservatório.

Segundo o biólogo Giovani Carvalho, da Semarh e membro do programa Qualiágua, os estudos foram realizados em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), sob a coordenação do professor Carlos Ernando. As análises indicaram pequenas alterações nos parâmetros da água, mas sem prejuízos expressivos ao ambiente ou ao abastecimento.

Foto: Reprodução

Imagens de satélite ajudaram na identificação

De acordo com Carvalho, imagens de satélite identificaram o desprendimento das algas no dia 19 de março de 2025, com acúmulo próximo ao sangradouro do açude entre os dias 2 e 3 de maio. Apesar da presença visível das macrófitas (algas maiores), os exames físico-químicos mostraram níveis normais de oxigênio dissolvido, pH e temperatura da água.

A única variação relevante observada foi um ligeiro aumento nos níveis de fósforo, substância que pode estimular o crescimento das algas. A proliferação, segundo o biólogo, costuma ocorrer em áreas de remanso, onde a água tem menos movimentação, facilitando o acúmulo e a multiplicação das plantas.

Foto: Reprodução

Monitoramento será ampliado

A Semarh informou que continuará o monitoramento das áreas afetadas, especialmente nas regiões de remanso, para entender melhor o fenômeno e propor medidas de controle. “Um estudo mais aprofundado nessas regiões é considerado essencial para compreender o fenômeno e prevenir futuras ocorrências”, concluiu Giovani Carvalho.

WhatsApp Participe do nosso grupo do WhatsApp e acompanhe nossos destaques!
Entrar no grupo

Deixe um comentário

Your email address will not be published.