Fazenda em Batalha é incluída na nova “Lista Suja” do trabalho escravo do MTE

A maioria dos casos registrados no estado envolve atividades no interior, em setores como pedreiras, carvoarias, criação de gado e carnaubais
Foto: Reprodução/MTE

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou, nesta quarta-feira (9), uma nova atualização da chamada “Lista Suja” — o Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. O documento inclui 32 estabelecimentos do Piauí, entre eles, um localizado na zona rural de Batalha.

Confira a “Lista Suja” do MTE.

A maioria dos casos registrados no estado envolve atividades no interior, em setores como pedreiras, carvoarias, criação de gado e carnaubais. Em todo o Brasil, são 745 estabelecimentos citados, sendo 155 empregadores incluídos nesta nova edição da lista. As principais atividades envolvidas são: criação de bovinos (21 casos), cultivo de café (20), trabalho doméstico (18), produção de carvão vegetal (10) e extração de minerais diversos (7).

A inclusão no cadastro acontece após a conclusão de investigações conduzidas por auditores-fiscais do Trabalho e permanece ativa por dois anos. A lista é atualizada a cada seis meses e tem como objetivo dar transparência às ações de combate ao trabalho escravo contemporâneo.

A nova atualização está disponível para consulta pública e pode ser acessada no site do MTE. Entre os municípios piauienses que aparecem no cadastro, estão também Canto do Buriti, Jerumenha, Campo Maior, Altos, Amarante, Piripiri, Teresina, entre outros.

Denúncias podem ser feitas online

Denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas de forma anônima e gratuita por meio do Sistema Ipê, plataforma oficial do Governo Federal, lançada em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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